7 de abril de 2010

Lançado o primeiro Jornal da Sociedade de Arqueologia Brasileira

Foi publicado a primeira edição do periódico Arqueologia em Debate, Jornal da Sociedade de Arqueologia Brasileira. Neste número inaugural é apresentado a proposta e a estrutura do Jornal, indicando os temas a serem abordados e o intuito desta publicação.

O principal objetivo é criar um espaço para discussão de temas cruciais para o exercício da profissão de arqueólogo no Brasil. Esse espaço procurará agregar opiniões de profissionais com diferentes propostas, trajetórias profissionais e filiações teóricas e institucionais no sentido de estimular o debate e a incorporação de críticas construtivas para definição de uma agenda de atuação para a Sociedade de Arqueologia Brasileira.

A publicação será inicialmente virtual, disponível online no site da SAB. Sua periodicidade será quadrimestral, com números previstos para abril, agosto e dezembro de cada ano. Com relação ao conteúdo, teremos seis seções em cada número. Essas seções são: Editorial, Temas em Debate, Em Foco, Divulgue sua Pesquisa, Opine! e Arquealidades.

Neste primeiro número você encontrará em cada seção um texto explicando os objetivos e funcionamento de cada uma delas, escrito pelos responsáveis pela sua organização e divulgação. Os responsáveis por cada seção compõem, junto comigo, o núcleo editorial do Jornal e têm participação ativa na definição de temas, organização e editoração do conteúdo da publicação. Junto com o texto de apresentação, trazemos neste número um breve perfil de cada editor associado.

A principal seção do Jornal será Temas em Debate. Esta será composta por artigos de opinião, de 2 a 4 páginas, escritos por profissionais com diferentes trajetórias e propostas, convidados pelo organizador de cada número ou diretamente pelo Núcleo Editorial. Os temas versam sobre questões vinculadas ao funcionamento da profissão de arqueólogo no Brasil e serão selecionados segundo dois procedimentos: 1) Definidos pelo Núcleo Editorial; 2) Sugeridos pelos leitores.

Para a seção Temas em Debate deste número foram selecionados tópicos que foram apresentados no manifesto publicado pela chapa SAB Forte e Unida antes das eleições de setembro de 2009 e que figuram entre os pontos cruciais de nossa disciplina atualmente. Foram convidados para este Arqueologia em Debate membros da atual diretoria para escreverem textos sobre alguns desses tópicos. Entre os temas representados estão: Auto-regulação da Arqueologia Brasileira, escrito por Loredana Ribeiro; o Re-ingresso da Arqueologia Brasileira no Ministério da Educação, apresentado por Sibeli Viana e Luis Symanski; Parâmetros de Qualidade para a Prática Arqueológica no Brasil, discutido por Eduardo Neves e, a situação atual das propostas de Regulamentação da Profissão de Arqueólogo no Brasil, tema apresentado por Maria Lucia Pardi.

O conjunto das contribuições apresenta ao menos um ponto consensual: a Arqueologia Brasileira passa por um momento crucial, que envolve ao mesmo tempo crescimento da demanda por serviços de cunho arqueológico e, consequentemente, da responsabilidade do Arqueólogo perante a sociedade. Essa situação apresenta consequências diretas para a prática arqueológica em toda sua cadeia produtiva e requer um posicionamento público da categoria no sentido de definir parâmetros e reforçar o amparo legal às atividades em desenvolvimento.

De forma a oferecer um espaço para continuidade e ampliação deste debate, cada um dos temas abordados neste número será transformado em um número especial da seção Temas em Debate, que contará com a participação de arqueólogos com experiências e opiniões diversificadas. Para cada número será convidado um profissional para organizar a discussão, definindo as questões e os convidados a enviarem suas contribuições.

Para o próximo número o tema selecionado foi Padrões de Excelência para a Prática Arqueológica no Brasil, tendo em vista ser esta uma questão de suma importância em função do crescimento vertiginoso dos trabalhos arqueológicos verificado nos últimos anos, criando uma demanda sem precedentes por regulamentação das normas referentes ao exercício de nossa atividade, incluindo aí os procedimentos para documentação, preservação, acesso e divulgação do patrimônio resultante destas intervenções.

Torna-se imprescindível a participação e colaboração de todos para que juntos possamos criar uma publicação de qualidade que de fato contribua para o aprimoramento da profissão de arqueólogo no Brasil.


Fonte: LUCAS BUENO-SAB/EDIÇÃO:PEDRO GASPAR - SABNET/CANAL VERDE.

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