2 de maio de 2010

Escavação no Totó


Todos os alunos de graduação de Arqueologia da FURG têm nestes meses de Abril e Maio uma oportunidade ímpar. Uma escavação acadêmica no sítio do Totó em pelotas!


O DARQ conseguiu através de um de seus membros esta oportunidade e não pode ser disperdiçada! Aproveitem!


16 de abril de 2010

I Ciclo Sul-Americano de Conferências de Arqueologia Pré-Histórica


I Ciclo Sul-Americano de Conferências de Arqueologia Pré-Histórica

A acontecer na cidade de Rio Grande - RS, organizado pelos acadêmicos do curso de Bacharelado em Arqueologia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Mais informações no site do evento: http://www.ciscap.furg.br












7 de abril de 2010

Lançado o primeiro Jornal da Sociedade de Arqueologia Brasileira

Foi publicado a primeira edição do periódico Arqueologia em Debate, Jornal da Sociedade de Arqueologia Brasileira. Neste número inaugural é apresentado a proposta e a estrutura do Jornal, indicando os temas a serem abordados e o intuito desta publicação.

O principal objetivo é criar um espaço para discussão de temas cruciais para o exercício da profissão de arqueólogo no Brasil. Esse espaço procurará agregar opiniões de profissionais com diferentes propostas, trajetórias profissionais e filiações teóricas e institucionais no sentido de estimular o debate e a incorporação de críticas construtivas para definição de uma agenda de atuação para a Sociedade de Arqueologia Brasileira.

A publicação será inicialmente virtual, disponível online no site da SAB. Sua periodicidade será quadrimestral, com números previstos para abril, agosto e dezembro de cada ano. Com relação ao conteúdo, teremos seis seções em cada número. Essas seções são: Editorial, Temas em Debate, Em Foco, Divulgue sua Pesquisa, Opine! e Arquealidades.

Neste primeiro número você encontrará em cada seção um texto explicando os objetivos e funcionamento de cada uma delas, escrito pelos responsáveis pela sua organização e divulgação. Os responsáveis por cada seção compõem, junto comigo, o núcleo editorial do Jornal e têm participação ativa na definição de temas, organização e editoração do conteúdo da publicação. Junto com o texto de apresentação, trazemos neste número um breve perfil de cada editor associado.

A principal seção do Jornal será Temas em Debate. Esta será composta por artigos de opinião, de 2 a 4 páginas, escritos por profissionais com diferentes trajetórias e propostas, convidados pelo organizador de cada número ou diretamente pelo Núcleo Editorial. Os temas versam sobre questões vinculadas ao funcionamento da profissão de arqueólogo no Brasil e serão selecionados segundo dois procedimentos: 1) Definidos pelo Núcleo Editorial; 2) Sugeridos pelos leitores.

Para a seção Temas em Debate deste número foram selecionados tópicos que foram apresentados no manifesto publicado pela chapa SAB Forte e Unida antes das eleições de setembro de 2009 e que figuram entre os pontos cruciais de nossa disciplina atualmente. Foram convidados para este Arqueologia em Debate membros da atual diretoria para escreverem textos sobre alguns desses tópicos. Entre os temas representados estão: Auto-regulação da Arqueologia Brasileira, escrito por Loredana Ribeiro; o Re-ingresso da Arqueologia Brasileira no Ministério da Educação, apresentado por Sibeli Viana e Luis Symanski; Parâmetros de Qualidade para a Prática Arqueológica no Brasil, discutido por Eduardo Neves e, a situação atual das propostas de Regulamentação da Profissão de Arqueólogo no Brasil, tema apresentado por Maria Lucia Pardi.

O conjunto das contribuições apresenta ao menos um ponto consensual: a Arqueologia Brasileira passa por um momento crucial, que envolve ao mesmo tempo crescimento da demanda por serviços de cunho arqueológico e, consequentemente, da responsabilidade do Arqueólogo perante a sociedade. Essa situação apresenta consequências diretas para a prática arqueológica em toda sua cadeia produtiva e requer um posicionamento público da categoria no sentido de definir parâmetros e reforçar o amparo legal às atividades em desenvolvimento.

De forma a oferecer um espaço para continuidade e ampliação deste debate, cada um dos temas abordados neste número será transformado em um número especial da seção Temas em Debate, que contará com a participação de arqueólogos com experiências e opiniões diversificadas. Para cada número será convidado um profissional para organizar a discussão, definindo as questões e os convidados a enviarem suas contribuições.

Para o próximo número o tema selecionado foi Padrões de Excelência para a Prática Arqueológica no Brasil, tendo em vista ser esta uma questão de suma importância em função do crescimento vertiginoso dos trabalhos arqueológicos verificado nos últimos anos, criando uma demanda sem precedentes por regulamentação das normas referentes ao exercício de nossa atividade, incluindo aí os procedimentos para documentação, preservação, acesso e divulgação do patrimônio resultante destas intervenções.

Torna-se imprescindível a participação e colaboração de todos para que juntos possamos criar uma publicação de qualidade que de fato contribua para o aprimoramento da profissão de arqueólogo no Brasil.


Fonte: LUCAS BUENO-SAB/EDIÇÃO:PEDRO GASPAR - SABNET/CANAL VERDE.

Acessem os links:




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17 de novembro de 2009

Eleições da Coordenação

Pessoal,
as eleições do novo(a) coordenador(a) do curso estão chegando, e nessa Segunda-Feira, 23/11/2009, às 16:30, ocorrerá no Pavilhão 4 (provavelmente na sala 408) uma reunião para apresentação de chapas.
É essencial que todos que puderem, compareçam!!! A escolha de uma coordenação acarreta diretamente na formação que nós teremos!
abraços

6 de outubro de 2009

Assembléia

Retificando, a sala é 424!
E não se esqueçam de fazer A AVALIAÇÃO DOCENTE!

Até!
Ágatha

1 de outubro de 2009

Assembléia Geral

Bom pessoal!
Estou divulgando a assembléia geral, no dia 9 de outubro, sexta feira, as 9:45 na sala 409. As pautas são: eleições (estatuto e comissão eleitoral) e AVALIAÇÃO DOCENTE.
Abraços!
Ágatha Ludwig

23 de junho de 2009

Fim!

Bom pessoal,

A semana academica se foi, mas espero que tenham restado muitas informações novas nas cabecinhas de todos que participaram, bem como muitos questionamentos e novas idéias.

Espero, sinceramente, que todos tenham aproveitado bastante.

Agora, estamos encaminhando os relatórios. Faremos de tudo para que todos recebam seus certificados o mais rápido possível!

Abraços,
e bom final de semestre!

15 de junho de 2009

E a Semana Acadêmica começou!

É, amigos, a Semana Acadêmica começou. Depois de um discurso (será?) atropelado, o prof. Lucio Menezes fez as honras e abriu a Semana Acadêmica com sua palestra entitulada Arqueologia da Escravidão e Arqueologia Pública: Algumas Interfaces.

14 de junho de 2009

Cronograma - Semana Acadêmica

15. 06 ~ Segunda-feira

13:30 ~ Credenciamento
15:00 ~ Palestra de Abertura

     Arqueologia da Escravidão e Arqueologia Pública: Algumas Interfaces

        Prof. Dr. Lúcio Menezes


16. 06 ~ Terça-feira

09:00 ~ Mini Cursos

   1. Introdução à Conservação de Materiais Arqueológicos

      Oc. Rodrigo Torres

   2. Técnicas de Datações Absolutas na Arqueologia

      Prof. Dr. Martial Pouguet

12:00 ~  Almoço
13:30 ~ Comunicações

   1. A tensão entre o Aiyê e o Orun, as faces da pesquisa arqueológica de quilombos

      Cláudio Baptista Carle

  2. Vídeos ARPPA

15:00 ~ Palestra 1

          Cultura material, materialidades e identidades: os desafios do trabalho arqueológico

      Profª. Ms. Adriana Fraga



17. 06 ~ Quarta-feira

09:00 ~ Mini Cursos (cont.)

         1. Introdução à Conservação de Materiais Arqueológicos

      Oc. Rodrigo Torres

         2. Técnicas de Datações Absolutas na Arqueologia

      Prof. Dr. Martial Pouguet

12:00 ~  Almoço
13:30 ~ Comunicações

   1. As relações entre as simbologias maçônicas básicas nas fachadas de residências de Rio Grande

      Marcus Vinicius Bona Negri

   2. Vídeo

15:00 ~ Palestra 2

          Trajetórias de Pesquisa da Arqueologia Pré-colonial no Sul do Brasil

      Profª. Drª. Adriana Schmidt Dias


18. 06 ~ Quinta-feira


09:00 ~ Mini Cursos (cont.)

   1. Introdução à Conservação de Materiais Arqueológicos

      Oc. Rodrigo Torres

   2. Técnicas de Datações Absolutas na Arqueologia

         Prof. Dr. Martial Pouguet

12:00 ~  Almoço
13:30 ~ Comunicações

   1. A espacialidade arqueológica

        Carlos Augusto Barbosa Lopes

   2. A memória da colonização em São Lourenço do Sul

      Samila Pereira Ferreira

15:00 ~ Palestra 3

     Arqueologia Urbana em Porto Alegre: métodos e práticas através de uma experiência pessoal em obras de engenharia inseridas no caos urbano

      Arq. Ângela Maria Cappelletti


19. 06 ~ Sexta-feira  (Proplad)

09:00 ~ Mesa – redonda

      “Arqueologia de contrato e arqueologia acadêmica”

      Profª. Drª. Gislene Monticelli

      Prof. Dr. Lúcio Menezes

      Profª. Drª. Silvia Moehlecke Copé

12:00 ~  Almoço
13:30 ~ Trocas


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As atividades de sexta-feira serão realizadas no Campus Carreiros, no auditório da PROPLAD (antiga proplan). Alertamos aos que deslocar-se-ão de ônibus até o evento que faz-se necessário avisar ao motorista do coletivo que estão se dirigindo à “Base”, para que ele convirja à direta ao entrar no campus. Abaixo segue a localização do espaço.

Resumos: palestras

Arqueologia da Escravidão e Arqueologia Pública: Algumas Interfaces.

Prof. Dr. Lúcio Menezes Ferreira (UFPel)

Emergindo no cenário arqueológico dos Estados Unidos a partir de 1960, a Arqueologia da escravidão, nas últimas duas décadas, pluralizou as interpretações sobre os contextos sociais e culturais de atuação dos escravos de origem africana. Entre a pletora de temas que desenvolveu, um dos mais marcantes, atualmente, é o estreito diálogo com a Arqueologia pública. A partir de 1990, os praticantes da Arqueologia da escravidão notaram que o fenômeno da diáspora africana despertou crescente interesse do público afroamericano e leigo em geral. O objetivo dessa palestra é, assim, explorar algumas das interfaces entre Arqueologia da escravidão e Arqueologia pública, enfatizando, notadamente, as seguintes questões: como as pesquisas em Arqueologia da escravidão incorporaram as comunidades nos processos interpretação arqueológica, perspectivaram as dimensões públicas sobre os quilombos e realçaram o viés multicultural e multivocal do patrimônio material dos escravos.

Cultura material, materialidades e identidades: os desafios do trabalho arqueológico.

Prof. Ms. Adriana Fraga (IPA)

O debate sobre a materialidade da cultura material e a construção de identidades vem de longa data permeando discussões interdisciplinares. Desde as três ultimas décadas do século XX, cada vez mais cidades e comunidades buscam firmar suas identidades, bem como suas representações, num tempo de culturas globalizantes e de massas. Neste cenário, a emergência de identidades locais e regionais é de significativa importância para os estudos da cultura material, em especial quando o olhar do pesquisador foca suas lentes nos grupos sociais em presença. Diante disso, pretende-se discutir a construção da identidade e a atribuição de valores e significados à cultura material contemporânea. Tomamos como ponto de partida para o debate sobre as problemáticas, desafios e possibilidades de um trabalho arqueológico, um estudo de caso, a cidade de Bom Jesus/RS.

Trajetórias de Pesquisa da Arqueologia Pré-colonial no Sul do Brasil.

Prof. Dra. Adriana Schmidt Dias (UFRGS)

Prática científica estruturada no país nos últimos quarenta anos, a arqueologia pré-colonial brasileira tem por objetivo construir um panorama interpretativo das distintas trajetórias históricas seguidas pelas sociedades Ameríndias, buscando através de aportes inter-disciplinares compreender a relação entre as escolhas culturais identificadas no registro arqueológico e as dinâmicas ambientais observadas em termos regionais ao longo do Holoceno. Nesta apresentação buscaremos traçar um panorama geral das pesquisas arqueológicas no Sul do Brasil, destacando inicialmente o histórico de estruturação acadêmica deste campo, enfatizando as principais orientações teórico-metodológicas e suas contribuições na definição dos quadros cronológicos e culturais atualmente disponíveis. Em um segundo momento, abordaremos as contribuições da arqueologia à história indígena regional a partir de três temáticas centrais: a) o povoamento inicial do território sul brasileiro na transição Pleistoceno-Holoceno; b) a diversidade cultural das sociedades caçadoras coletoras a partir do Holoceno Médio e a origem de economias especializadas em recursos aquáticos; e c) a colonização da região sul por sociedades agricultoras de origem amazônica a partir de 2.000 anos atrás e as dinâmicas de interação inter-culturais desencadeadas por este processo.

Arqueologia Urbana em Porto Alegre: métodos e práticas através de uma experiência pessoal em obras de engenharia inseridas no caos urbano.

Arqueóloga Angela Maria Cappelletti

A Arqueologia Urbana como campo de pesquisa tem se destacado na cidade de Porto Alegre, desde a década de 90, a partir dos trabalhos iniciados pelo Museu Joaquim José Felizardo, mas que hoje já incorpora diversos outros profissionais atuando através da chamada Arqueologia de Contrato. Partindo do contexto de entender a Arqueologia Urbana como arqueologia “da cidade” e “na cidade”, Porto Alegre é tratada aqui ao mesmo tempo como local e objeto de trabalho. É considerada como um documento histórico vivo, onde muitas vezes pode-se imaginar o cenário histórico que estamos estudando. Visto que, as marcas nas paredes, os sinais nos pavimentos, a memória das pessoas que passam por suas ruas, enfim os vestígios estão visíveis em toda a parte, são palpáveis, são latentes, estão à vista, mesmo que algumas vezes já quase apagados, esquecidos. Basta prestar um pouco de atenção. Ou como nos diz Bernardes: “na Cidade o passado está sempre presente através dos seus espaços e arquitecturas [e eu acrescentaria também: através de suas memórias], que a representam enquanto materialidades em constante transformação” (2002:17). Esta palestra, desta forma, visa apresentar um pouco das experiências pessoais nos últimos anos sobre as pesquisas Arqueológicas desenvolvidas por mim na cidade de Porto Alegre. Bem como, trazer algumas das metodologias aplicadas a esta realidade muitas vezes caótica. Tratando especialmente aqui de trabalhos sob a perspectiva da Arqueologia de Contrato, com suas realizações, frustrações e limitações.